segunda-feira, 20 de abril de 2009

Fábrica de Histórias

A aventura do Duende Brincalhão

No tempo em que os tapetes voavam, havia um duende que vivia num navio, no fundo do mar. Esse duende chamava-se Duende Brincalhão.
No primeiro dia de Verão, ele tinha sempre uma missão: encontrar um tesouro perdido no fundo do mar.
Tal como todos os anos, o duende saiu bem cedo para procurar o tesouro. Só que deveria ter cuidado com o dragão Batman, o guardião dos tesouros perdidos.
Este dragão era diferente dos outros: em vez de cuspir fogo, solidificava a água do mar e transformava-a em gelo. Todos os que ousassem procurar os seus tesouros, eram congelados.
O duende sabia do perigo que corria e, resolveu pedir ajuda aos seus amigos: a Velhinha, a fada Mariana, o feiticeiro Bóris, a bruxa Caldina e a professora Laurinda.
Agarrou no seu “telefone-búzio” e convocou os amigos ao seu navio para o aconselharem naquilo que devia fazer para evitar que o dragão o congelasse.
Quando todos se reuniram, a bruxa sugeriu:
- Porque é que não usam a flauta mágica da fada Mariana?
- O que é que uma flauta pode fazer contra um dragão? – perguntou a Velhinha.
- Adormece-o! – responderam em coro, os especialistas da magia: a bruxa, o feiticeiro e a fada. Estes conheciam o poder da flauta...
E a bruxa esclareceu como funcionava este poder:
- Quando alguém toca a flauta, o som produzido faz com que o dragão adormeça profundamente.
- Mas assim, também nós ouvimos e podemos adormecer. – interveio a professora Laurinda.
- Não, a flauta só funciona nos dragões que cospem gelo. – acrescentou a bruxa Caldina.
De seguida, o duende pôs-se a caminho com os seus amigos no seu trenó puxado por quatro lindos cavalos-marinhos.
. Quando chegaram à gruta onde vivia o dragão, os amigos saíram do trenó e procuraram-no.
Encontraram-no a vigiar o tesouro deitado em cima de uma arca feita de gelo. Conseguia-se ver o seu conteúdo: moedas de ouro e prata, jóias fabulosas, pedras preciosas, barras de ouro, pérolas, etc..
O duende aproximou-se do dragão e tocou uma melodia fascinante que, rapidamente, fez adormecer o protector do tesouro. Só que este adormeceu em cima da arca. Como o dragão era muito pesado, a fada Mariana fez um feitiço com um pó mágico, chamado Pó Flutuante, e o dragão flutuou na água, até sair da gruta.
Passado três horas, o dragão acordou e viu que tinha sido roubado, tendo ficado furioso. Resolveu ir à procura do ladrão.
Nadou pelo mar fora, procurando a todos os seres habitantes do mar, se tinham visto alguém a carregar o seu tesouro. A meio do caminho encontrou um dragão fêmea, por quem se apaixonou à primeira vista.
Esse dragão fêmea era cor-de-rosa, tinha olhos azuis-claros, uns lábios pequenos em forma de coração, pestanas longas, nariz abatatado e umas asas compridas rosa escuro.
O dragão passou pelo dragão fêmea e começaram a falar:
- Olá ! Como te chamas? - disse o dragão.
-Chamo-me Kitty. E tu, como te chamas? - perguntou a Kitty.
- Chamo-me Batman. – respondeu-lhe o dragão.
Entretanto, o Duende Brincalhão e os seus amigos passaram por eles.
O dragão Batman viu-os e nem sequer lhes ligou, pois estava embasbacado a olhar para a Kitty.
Não quis saber mais do tesouro, porque estava muito feliz e apaixonado. Tinha acabado de descobrir um novo tesouro: o AMOR!
O duende e os seus amigos, ficaram com o tesouro e, os dragões apaixonados casaram-se e tiveram muitos filhotes.
Andreia Ferreira e Inês Simões, 4.º B
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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009


 


 

O ogre

(texto melhorado)


 

    Antigamente, no tempo dos nossos avós, havia um ogre que vivia num buraco com a sua família.

    Um dia, um primo ficou doente. Como não havia farmácias na terra dos ogres, eles tinham de ir buscar a cura a um reino perdido que ficava algures na Montanha Nevada. Essa cura era um fruto que crescia numa árvore mágica.

    Para achar o caminho, pediu ajuda à sua amiga Fada Azul que lhe deu um mapa para ele encontrar o Reino Perdido.

    O ogre convidou a fada para o acompanhar na sua missão:

    - Fada, queres vir comigo?

    - Sim, quero ir contigo.

    E lá seguiram o seu caminho, guiados pelo mapa.

    Quando lá chegaram, descobriram que nessa montanha vivia um gigante malvado que era o guardião da árvore.

    Quando o gigante os viu chegar disse com uma voz assustadora:

    - Ninguém passa aqui!

    - Mas eu tenho que ir buscar um fruto para curar o meu primo que está doente. – disse o ogre.

    - Mas eu não posso deixar ninguém passar por aqui.

    A fada e o ogre ficaram sem saber o que fazer.

De repente, a Fada Azul tirou um pauzinho do bolso. O ogre perguntou-lhe:

    - O que é isso?

    - É um pauzinho mágico. Toma, é para ti.

    - Para é que eu quero um pauzinho? – disse o ogre muito desconfiado.

    - É para fazeres desaparecer o gigante.

    - O que é que eu tenho de fazer para o gigante desaparecer? – perguntou o ogre.

    - Tens que dizer duas palavras mágicas: ABRACADABRA ZARACAPUM. E o gigante desaparecerá.

    E assim fez o ogre. Só que o gigante já tinha fugido.

    De repente, o pauzinho saltou da mão do ogre e foi atrás do gigante, e viu que não conseguia apanhá-lo. Até que disse:

    - ABRACADABRA! – e transformou-se num cavalo.

    Quando viu o cavalo atrás dele, o gigante começou a correr mais depressa. Só que acabou por tropeçar num pau e o cavalo apanhou-o e disse:

    - Agora já não foges de mim. – e transformou-se num pauzinho outra vez.

    Enquanto isto acontecia, o ogre e a fada aproveitaram para tirar o fruto da árvore mágica.    

    O pauzinho voltou para a mão do ogre, que disse as palavras mágicas e fez o gigante desaparecer.

Assim, os três voltaram para o buraco onde vivia o ogre para darem o fruto ao primo doente que ficou muito melhor.


 

             Jorge Santos e Vera Costa, 4.º B

2009/01/05

Escrevemos à Fátima













segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Benvindos Pestinhas!

Benvindos ao Blogue dos Pestinhas! Somos alunos do 4.º ano, do 1.º Ciclo e pretendemos partilhar experiências, novidades, curiosidades e trabalhos com outros "pestinhas" dos 6 aos 10 anos.
Se és pestinha, vem daí!